domingo, 9 de outubro de 2011

3ª do Singular

É quase noite e meia, ele pega o violão
Põe na mala as lembranças e tudo aquilo que viveu
Nessa hora quase nada vale muito
E todo muito é muito pouco
Perto de tudo aquilo que foi seu

Ontem tanta coisa pra dizer
Hoje só: adeus
E a certeza de que vai olhar pra trás
Vai encontrá-la em cada estrela no céu
A cada esquina, em cada letra no papel

Lá fora cai a tarde
E ele passou o dia pensando em telefonar
Mais uma vez é quase noite
E com ela vem a lua e a vontade de gritar
Que aquela vida não é sua
E já é hora de voltar

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