Tentei correr, tentei fugir
Mas não saí daqui
Olhei pro lado, lugar errado
Onde é que eu estou?
Pouco importa, quando parar, vou descer
Vou correr da chuva
Vou entrar pra ficar
Me perco em números, apago a memória
Mas logo, me encontro em você
Às vezes sai do bolso a solução
Metal de troco, senha, isqueiro, cartão
Vou subir, mas antes ligo pra avisar
Ou talvez não
Portão aberto e o silêncio pra variar
As chaves no chão
Vou entrar sem bater, mas espera lá
Qual é o seu nome?
De onde você vem?
O que te consome?
E o que te convém?
E você diz: nem sei mais explicar
E eu já nem quero, prefiro pensar
Apenas pensar
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